terça-feira, 2 de abril de 2013

terça-feira, 12 de março de 2013

O encantador de pessoas

É com muito prazer que anuncio o lançamento nacional do meu livro "O Encantador de Pessoas", pela editora paulista Integrare.
O livro é uma grande reflexão a respeito de felicidade autêntica e realização. Baseado nas experiências de atendimento individual de Coach de Vida e da participação em workshops, compartilho com o leitor as perguntas que ampliem a consciência para uma vida mais satisfatória.
Minha intenção nunca foi definir o que é ser feliz, mas sim ajudar as pessoas a encontrarem o caminho para aquilo que elas mesmas consideram felicidade. Sendo assim, não é um livro de fórmula, mas sim de perguntas e exposições que confrontam o nosso cotidiano automático.

Capa do livro:




















Lançamento Nacional:


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Acredite, faça e comemore!



Recentemente, durante minhas férias de verão, tive o prazer de realizar uma façanha. Já comparei outras vezes o golfe (esporte) com a vida, mas desta vez foi inevitável não faze-lo.
Fiz o meu primeiro Hole In One!!!
Para aqueles que não entendem de golfe, significa fazer o que muitos golfistas passam a vida tentando fazer não consegue. Trata-se da jogada de colocar a bola no buraco em uma única tacada. É posicionar a bola, acertar o corpo, tacar e aguardar que ela percorra aproximadamente 90 metros e então tenha a proeza de cair no buraco. É uma jogada para poucos.
Sorte? Sim, mas não apenas.
Pratico o golfe há dois anos, o que é considerado muito pouco tempo para já ter feito o primeiro Hole in One. Por isso, não nego que a sorte esteve do meu lado ao garantir que a bendita bola caísse no desejado buraco, para deixar o meu nome registrado na história daquele clube (os nomes vão para um mural histórico).

Porém, após a euforia do feito, me peguei mais uma vez associando experiências de vitória (ou derrota) com o cotidiano de todos nós.
Fazer um Hole in One para um golfista é como uma super promoção para um executivo. Ou como uma venda histórica, ou ainda uma superação de um recorde, ou o simples fato de realizar um sonho pouco provável.
Quando isto acontece, a energia da vitória toma conta do corpo. Expande-se ao redor dos demais presentes. Por um momento, temos a convicção de que somos uma espécie de vencedores imortais.

Sou um eterno curioso por entender o que move as pessoas a conquistarem aquilo de sonham. Independente do tamanho, do tempo e das dificuldades, todo ser humano deveria ter o direito de realizar sonhos ao longo da vida. Dos menores aos maiores.
Mas onde está o gatilho que desperta para esta ação?
Penso em três palavras-chave: acredite, faça e comemore.

Acredite.
Antes de mais nada é preciso acreditar que sonhos são possíveis de serem realizados. Fico triste ao ver pessoas perderem a capacidade de sonhar com coisas simples e que são possíveis aos olhos externos. Não me refiro ao sonhos material de alto luxo, mas sim ao sonho de ter uma vida mais feliz.
Assim como minha tacada no campo de golfe, se não acreditarmos que é possível, jamais será.
Há pessoas que passam a vida jogando o jogo errado. Um jogo que não é seu. Entram no campo sem acreditar que podem entrar para história, e assim jamais sentirão o gosto de ser vitorioso.
Durante os processos de Coaching, busco ampliar a consciência dos meus clientes para acreditarem que podem alcançar aquilo que eles mesmos definem como felicidade.

Faça.
A vida somente se transforma é na ação. Vejo muita gente planejando sua vida, tendo consciência do que precisa ser feito, mas diante do medo e da preguiça ficam paralisados. Só há uma forma de fazer um Hole in One: indo para um campo de golfe jogar.
Ao longo dos últimos tempos, me deparo com muita gente me pedindo conselhos para uma vida melhor, mas na verdade buscam apenas uma salvação. Pessoas estas que ainda não entenderam que nós somos os únicos agentes verdadeiros de mudança em nossas vidas e que jamais conquistaremos algo, se não fizermos a nossa parte.

Comemore.
E por fim, acredito na importância da celebração. Fico feliz ao ver clientes acreditarem no seu futuro e colocarem energia na ação. Mas lamento quando estes mesmos esquecem de comemorar a conquista. Temos a tendência de deixar toda a grande comemoração para o fim, para o grande dia. Dia este que, infelizmente, não chega.
É justamente ao desenvolver a capacidade de reconhecer e comemorar qualquer tipo de conquista, que nos dá a energia da vitória. É na celebração que validamos a crença inicial de que algo é possível.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Terá valido a pena?


Ao contrário do que alguns pensam, o meu trabalho não é necessariamente motivar as pessoas. Sou mais o tipo questionador. Quero entender o que move as pessoas a agirem em prol de seus próprios conceitos do que seja felicidade.
E nesta busca por uma vida equilibrada e que faça sentido, me deparo com um modelo social no contrafluxo daquilo que percebo durante os processos de Coaching de Vida.

Recentemente foi noticiado mais um caso de um pai (que também ocorre com mães) que esqueceu seu próprio filho dentro do carro, e a criança, infelizmente, não resistiu e faleceu.
Embora ainda chocante, este tipo de notícia não é mais surpreendente.
Fico com pena destes pais, que realmente terão suas vidas manchadas por toda a eternidade.

A pressão por trabalhar mais, produzir melhor, ser mais rápido e ter mais para mostrar está nos afastando daquilo que realmente importa.

Não defendo a idéia de formula da felicidade. Aprendi, como Coach, que cada um tem o direito de estabalecer o que seja para si o seu próprio conceito daquilo que gera felicidade. Porém, diante de um trabalho intenso nas emoções, todas as pessoas que já passaram por mim reconhecem a importância do afeto e de um bom convívio com as pessoas que amam como base para suas próprias felicidades.

Mas os tempos modernos não nos permitem mais amar, no sentido de cuidar. Isto é coisa do passado e não estamos disponíveis para pensar nisto. Temos e-mails e reuniões mais importantes para acertar primeiro. Temos um ambiente estressado que não abre espaço para um momento de relaxamento. Não podemos tirar férias, porque isto já é quase vergonhoso. Não podemos desligar o celular, pois alguém da empresa pode ligar.
Não podemos nem mesmo pensar nos nossos filhos. Não há mais tempo!

E neste cenário, fica a pergunta: e no fim, quando realmente não houver mais tempo, o tempo vivido terá valido a pena?

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Simplicidade


Ao longo dos trabalhos de Coach de Vida, percebo que a felicidade sempre reside em questões simples, mas difíceis.
Embora pareça paradoxal, ser feliz é algo simples que nós mesmos complicamos. Na maioria das vezes, quando conduzo um trabalho de simplificar a vida, é neste momento que as pessoas encontram dificuldade.
Estamos vivendo em um processo automático, reféns das complicações dos tempos modernos.
Um vida simples não significa uma simples vida. Não me refiro a abrir mão de dinheiro e questões materiais. Minha proposta é simplificar e dar o devido peso para os fatos passados, para os cenários presentes e para os sonhos futuros.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Somos DNA.

Terminamos o calendário de atividades da plataforma DNA em 2012.
Compartilho aqui no blog o texto que li no DNA Celenbration (festa de fim de ano exclusivo à participantes de algum módulo).


Somos DNA,

Na história da humanidade, os loucos e rebeldes foram aqueles que verdadeiramente mudaram o mundo.Entendo que hoje, somos juntos uma corrente DNA. Somos pessoas inquietas com a nossa própria felicidade.Acreditamos na mudança e não nos conformamos com destinos traçados. Somos os autores dos nossos livros e temos a maturidade para compreender que a vida é feito de ciclos e que nada permanece como está.Somos DNA pois acreditamos que ser feliz é um direito que temos, mas que para que se concretize é preciso conquistá-lo.Não jogamos pelo pódio, mas sim pelo prazer de jogar. E quando então chegamos na vitória temos o autêntico prazer de missão cumprida.Buscamos o sentido da vida em todos os momentos, e somos pessoas felizes pois justamente não vivemos a paranóia de buscar a felicidade, afinal ela vem de dentro e não de fora.Adoramos os prazeres materiais que o dinheiro compra, mas não abrimos mão de alimentar o nosso verdadeiro DNA com aquilo que realmente dá significado aos nossos esforços.Trabalhamos dispostos à plantar árvores cujas sombras não sentaremos. Mas também não abrimos mão de comermos os nossos próprios frutos.Nos abrimos e nos expomos pois aprendemos que é o dialogo que sustenta o amor. E este por sua vez é o que sustenta a jornada.Não temos a pretensão de mudar o mundo, mas temos a convicção de que quando mudamos o mundo ao nosso redor também muda.Não nos importamos quando riem dos nossos sonhos. Temos a preferência por focar nos nossos próprios risos quando os sonhos se tornarem realidade.Buscamos e amamos as pessoas ao nosso redor. Mas também não delegamos a nossa felicidade para os outros.Nunca nos enganamos que o caminho para uma vida melhor seria fácil, mas jamais nos esquecemos que é possível.Temos a convicção de que nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia. E vemos a vida melhor no futuro, repleto de gente fina elegante e sincera. Vemos isto por cima de um muro de hipocrisias e cremos no amor numa boa, valendo para qualquer pessoa.
Deixamos de querer chegar mais rápido, tendo como o foco chegar mais longe.Por isto estamos juntos.Por isto mergulhamos nas nossas próprias descobertas.Por isto somos DNA.Por isto, viemos para ficar!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Tive sorte.

Quando uma pessoa se destaca, muitos dirão que é sorte!
Muita gente quer o destino, mas poucos querem fazer a caminhada. E é somente ao caminhar, que desenvolvemos a habilidade de captar a sorte!



quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Alta insatisfação. O que fazer?



Recentemente foi divulgada uma pesquisa realizada pela Betania Tanure com mil executivos entre as 500 maiores empresas do Brasil para saber o seu grau de satisfação com suas vidas.
Os números são chocantes, pelo menos para mim que trabalho com a capacidade de sermos felizes.
Destes executivos, 75% declaram insatisfeitos com o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e destes, 40% ainda acham que vai piorar já nos próximos meses.
Entre as executivas mulheres com filhos, este número de insatisfação cresce para 91%.
Outro número interessante de ser observado se refere ao fato de que 95% destes executivos tem consciência que seu cônjuge está insatisfeito com este mesmo equilíbrio.
No sentido das férias, 30% não tira há mais de 3 anos, e o tempo médio de férias, por ano, para estes executivos é de 10 dias.
Todos estes números, se comparados à 2006, cresceram muito nestes últimos seis anos, o que dá uma idéia prévia de que, em busca do sucesso profissional, estamos a cada ano piores na busca do sentido e do equilíbrio da vida.
O interessante é ver que estes mesmos executivos pesquisados entendem que a vida é isso mesmo. Respondem à pesquisa como reféns de um modelo reconhecido que não traz a felicidade.
Com frequencia, a pergunta que é usada em um processo de Coaching é: o que faremos com isto? E na minha opinião, não vejo nenhum movimento significativo para que isto mude.
Posso sim acreditar é que irá crescer o mercado da saúde, lotando consultórios médicos, de psicólogos e pela busca de Coaching, como uma espécie de pílula para ser feliz.
Resolvi fazer uma pequena tabulação entre os meus clientes, e constatei, na minha análise, de que 94% destes clientes queixam da sua vida profissional, reconhecendo um alto impacto na satisfação pessoal.
Me parece que na busca por ter sucesso e dinheiro, esquecemos de focar aquilo que realmente nos faz feliz. E desta forma, aceitamos modelos sem limites para trabalhar acreditando ser mesmo a única saída.
Outra pergunta que me faço é: Como estes executivos de hoje mostrarão para os seus filhos que é possível ser feliz com o trabalho? E com criança, não basta falar, tem que mostrar para que ela sinta. Me parece lógico que estas crianças façam a associação de que trabalhar traga consequencias ruins.
É um assunto longo, profundo e complexo. Porém, o mais paradoxal para mim é o fato de que os executivos que reclamam são exatamente os mesmos que entendem que não há nada para ser feito. São eles que passarão a mesma pressão, estresse e sobrecarga de trabalho para suas equipes.
Eu não tenho a resposta mágica do que pode ser feita. Cada um precisa encontrar a sua saída, até mesmo porque a felicidade é algo extremamente individual. Porém, sei que reclamar e não mudar, jamais levou e jamais levará a humanidade a algum lugar realmente satisfatório.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Vídeos e entrevistas.

Alguns vídeos que explicam o meu trabalho:

O que é Life Coach?




Que pai você quer ser? Entrevista na TV Com sobre Coaching Parental:





O que é Coach? - entrevista jornal da Band:





Trecho final da palestra "Vencendo o próprio jogo":




quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Deixar de ser para passar a ser



Na vida, passamos mais tempo deixando de ser do que sendo.
O dinamismo e a busca por sentido em nossas vidas nos faz, constantemente, buscarmos deixar de ser algo para então conseguirmos ser o que pretendemos.
Queremos deixar de ser pessoas ansiosas, egoístas, preocupadas, preguiçosas, inseguras...

Ao longo dos trabalhos de Coaching individual, dos workshops vivenciais e das palestras, percebo que somos todos iguais ao sentirmos medo, dúvida, tristeza, raiva, arrependimento.
A vida se transforma é na ação. É quando colocamos foco no deixar de ser e passar a ser. É neste momento que as nossas vidas mudam. E é nesta etapa que algumas pessoas se diferenciam muito de outras. Ambas querem deixar de ser e passar a ser. Mas apenas uma pequena parte realmente consegue romper com aquilo que se era para então se transformar no que se quer.
E para que as mudanças façam sentido em nossas vidas, é preciso entender os dois lados. Compreender aquilo que realmente queremos deixar de ser, aquilo que incomoda e que não nos aproxima daquilo que nos faz feliz. E depois, ampliar a consciência para o que ainda temos interesse de nos tornarmos.
E você? O que quer deixar de ser?

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Entrevista Jornal Correio do Povo.

Pequena entrevista de perfil, realizada para o jornal Correio do Povo.



Antes do filho que quer ter, o pai que quer ser.

Foi publicado no blog do jornal Zero Hora um pequeno artigo que escrevi sugerindo uma análise sobre o papel de ser pai. Segue o link para leitura:

Blog Zero Hora - caderno Meu Filho.

Boa leitura!



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Jogue por prazer.



Isto é zona de satisfação.
Quanto mais vejo os meus clientes de Coaching jogarem seus jogos por prazer, mais tenho a alegria de compartilhar as vitórias que ocorrem como consequência.
Botar todo o foco no prêmio da vitória atrapalha a jornada. Nos deixa tensos, pressionados, e por vezes frustrados.
Precisamos transformar as nossas atividades cotidianas em algo com sentido e que nos propiciem, ao menos de vez em quanto, satisfações. Esta é a maior motivação para seguir em frente, e o maior estímulo para uma mudança sustentada.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Vou devagar, pois tenho pressa!




Confesso que não me recordo onde escutei esta frase. Mas somente depois de alguns dias refletindo pude entender realmente a profundidade da mesma.
Por termos pressa, o lógico é fazermos as coisas rapidamente. E fazer rapidamente costuma ser o oposto de fazer as coisas de forma coerente, alinhada, planejada e principalmente equilibrada com a pessoa que queremos ser. Portanto, me parece muito mais assertivo procurar ir devagar e desta forma garantir que chegaremos em uma nova posição de forma sólida.
O processo de mudança real, de longo prazo (e não apenas por um momento), funciona exatamente assim. Devemos ter calma, serenidade e maturidade. Vamos devagar, pois afinal temos pressa.

E neste caminhar, necessitamos de estímulos positivos. Algo que nos leve adiante, de forma motivada.
O processo de mudança só ocorre fora da zona de conforto (no sentido do conformismo). Porém, ele também só se sustenta se for realizado dentro de uma zona que chamo de Zona de Satisfação. As mudanças de atitude precisam, antes de mais nada, serem feitas porque são satisfatórias.
Quer perder peso? Você precisa comer menos porque lhe dá satisfação, e não porque é o que diz a receita. Se for assim, um dia você voltará a comer.
Quer começar a fazer exercício físico? A mudança precisa ser interna e o exercício físico precisa gerar uma zona de satisfação.
Quer juntar dinheiro? Você não deve focar na punição de não poder comprar o que quer, mas sim no prazer de ter conseguido juntar.
É mudar as redes neurais e reaprender a partir das experiências satisfatórias. Mudar por prazer e não por punição, obrigação ou medo. Colocar a sua mudança fora da zona de conforto, mas dentro da zona de satisfação.

Tendo a afirmar que reconhecimento é uma das maiores fomes do ser humano. Temos a necessidade de sermos reconhecidos. Para alguns mais, para outros menos, mas ninguém está isento desta necessidade.
Sendo assim, me parece lógico que é justamente o reconhecimento o maior estímulo que um ser humano pode receber quando acerta algo, quando se aproxima daquilo que busca.
E infelizmente, as pessoas tem dificuldade de dar reconhecimento. O mais usual é punir e criticar diante dos erros.
Na técnica pessoal de Life Coach que venho desenvolvendo, o foco deve estar no positivo. Naquilo que move as pessoas para cima, e não para baixo. Buscar repetir as atitudes positivas em função dos reconhecimentos que ganhamos. Buscar dar reconhecimento aos outros como fonte de estímulo.
E são justamente aqueles poucos e bons reconhecimentos que ganhamos ao longo da vida que nos mantém conectados na nossa jornada. E estes estímulos não costumam vir de coisas que fazemos com pressa. Os reconhecimentos aparecem diante daquilo que fazemos bem feito.

Portanto, se você é como eu, uma pessoa com pressa pela vida, vá devagar!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sequência e Frequência




O processo de mudança não é um fato isolado, e sim um processo. Tudo tem seu tempo e seu caminho.
E toda mudança de processo requer um tempo de adaptação, um tempo de treino. Passamos a vida em treinamento constante para sermos melhores em nossas profissões. Desde a faculdade até cursos práticos, é unânime que todo profissional bem sucedido passa para um período de dedicação e disposição. Ninguém chega a um ponto de sucesso (seja ele qual for) sem se preparar, sem treinar, estudar, evoluir...
Se pela ótica da profissão esta questão parece óbvia. Então por que pela lógica das questões mais íntimas não temos o hábito de seguir o mesmo modelo?
Conseguir se divertir, se soltar e propiciar momentos de prazer também requer treino. Ser feliz no casamento, na relação com os filhos, no círculo de amizades também passa por treino.
Há quem já vem ao mundo com certas habilidades sociais e este processo se torna mais simples e mais rápido. Mas ainda assim, precisou em um determinado momento da vida ser um hábito aprendido. Formar uma boa rede de amizades e conseguir ter um bom diálogo nas relações íntimas é algo cognitivo. Todos temos a capacidade de sermos bons nisto, basta querermos e entendermos que assim como na vida profissional, exigirá dedicação.
Neste processo evolutivo, duas palavras tem alta relevância: Sequência e Frequência.
Sequência é a capacidade que temos de valorizar cada pequeno passo e desta forma nos sentirmos andando. Tão importante quanto saber o quanto falta é saber o quanto já se andou. A capacidade de sequência não nos permite a zona de conforto e, ao mesmo tempo, amplia a consciência sobre o fato de que sempre há um caminho para ser percorrido.
Frequência é a capacidade que precisamos ter no sentido da disciplina por querer evoluir em algum aspecto da vida. É o ato repetitivo de ensaiar, treinar e então evoluir. É entender que a mudança não ocorre em um fato único e sim no conjunto de pequenas e cotidianas mudanças. É o exercício de lembrar que tal atividade precisa ser realizada em prol de uma vida melhor.
Estas duas palavras são executadas apenas por nós mesmos. Ninguém pode nos propiciar sequência e freqüência. Somos nós os responsáveis por provocar a mudança daquilo que queremos ver em nossas vidas.
Fica a dica para pensar!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Meio do ano. E agora?

Artigo que escrevi e foi publicado no Jornal do Comércio da semana passada.
Fica a reflexão!



quarta-feira, 11 de julho de 2012

Aprendi pelo caminho

Durante os processos de Coaching individual e dos workshops vivenciais, aprendo muito. A cada cliente, cada participante, um novo olhar.
Tenho me encantado com este processo de aprender sobre a vida. Algo que tem início, tem meio, mas não tem fim.
Compartilho aqui um pouco do que aprendi ao longo desta jornada.


terça-feira, 26 de junho de 2012

Efeito sol




Cientistas garantem que a distância entre a terra e o sol representa oito minutos na velocidade da luz. Isto significa que se o sol vier a explodir, ainda teríamos oito minutos de luz e calor na terra. Somente após estes oito minutos que nós, terrestres, começaríamos a sentir o efeito de viver sem o sol.
Dentro desta análise científica, fico observando que todos nós também possuímos um tempo de brilho.
As mudanças significativas em nossas vidas não são eventos isolados. A mudança é um processo, contínuo. Um longo exercício de mudar aquilo que a vida repete apenas para nos lembrar que ainda não aprendemos.
Porém, durante o processo, são os eventos que nos motivam a seguir em frente. Uma conversa inspiradora, um novo cliente, um dinheiro extra, um insight, um momento de auto-conhecimento, uma grande notícia, um grande amor, um desafio vencido... Fatos que nos enchem de brilho e nos dão forças para seguir a jornada com muita motivação!
Mas qual o tempo pessoal do efeito sol para cada um de nós? Por quanto tempo os fatos brilham para significar a nossa jornada? Quanto tempo conseguimos manter nossa motivação sem um fato externo para garantir que estamos no caminho?
Entender este tempo, que apelidei de efeito sol, em nossas vidas nos dá a capacidade de percebermos quando o brilho possa estar acabando. E desta forma, termos a consciência que precisamos buscar novos estímulos antes que a escuridão se estabeleça.
O que te move? Que feedbacks são importantes? Que pessoas te deixam “pra cima”? O que você gosta de ler? De ouvir? De assistir?
Mexa-se antes que o efeito sol acabe!

quarta-feira, 20 de junho de 2012